Levantamento da Fieg aponta potencial de crescimento da agroindústria em Goiás

A Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), em parceria com o Sebrae e a Universidade Federal de Goiás (UFG), divulgou os resultados do estudo "Estratégias para o Desenvolvimento da Agroindústria em Goiás".
O levantamento abordou os principais desafios para fortalecer os sistemas produtivos agroindustriais em Goiás, incluindo os segmentos de soja, milho, suínos, aves, bovinos, couro bovino, lácteos, sucroenergético, algodão e silvicultura, bem como pequenos negócios.

Sandro Mabel, presidente da Fieg, enfatizou o compromisso da instituição em impulsionar o crescimento econômico e o desenvolvimento sustentável do setor agroindustrial em Goiás. O estudo foi dividido em várias etapas, incluindo uma análise de oportunidades de investimento, grau de industrialização e internacionalização de setores, mapeamento de sistemas produtivos, análise de competitividade com foco na logística, análise de estatísticas de crédito e políticas de fomento, e propostas de políticas públicas para atrair investimentos e melhorar o ambiente de negócios.

Marduk Duarte, presidente do Conselho Temático da Agroindústria (CTA), destacou a importância da parceria com o Sebrae e a UFG na realização do estudo, que estabeleceu uma conexão valiosa entre a academia e o setor produtivo. O estudo revelou que Goiás movimenta mais de R$ 850 bilhões em importações, exportações e consumo interno nas oito cadeias produtivas analisadas, sendo a indústria de alimentos a que mais se destaca, representando 16,6% do fluxo total de negócios.

O objetivo principal do estudo foi identificar oportunidades para empresas interessadas em investir em Goiás. De acordo com o pesquisador coordenador do estudo, Waldemiro Alcantara da Silva Neto, Goiás importa mais de R$ 110 bilhões em produtos de outras unidades da federação, e o Estado possui insumos, matéria-prima e infraestrutura industrial para absorver essa produção, gerando empregos e receitas. O estudo apontou um potencial de crescimento de 13% para Goiás com base nessas oportunidades identificadas. O estudo completo está disponível para consulta no Observatório Fieg Iris Rezende

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