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Agentes visitam casas para detectar focos da dengue


Os profissionais coletam larvas e as levam para testes em laboratórios. Somente nos primeiros nove meses do ano passado, mais de 800 mil imóveis foram inspecionados

As equipes de Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde iniciaram as visitas domiciliares em vários pontos do Distrito Federal. O objetivo é detectar focos do mosquito transmissor da dengue e colher informações para o Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa) – documento previsto para ser lançado neste mês. Com os dados, será possível traçar novas estratégias regionais, aumentando a efetividade das ações.

“Ao fazer esse trabalho de campo inicial, os agentes localizam os focos, coletam as larvas e as levam para testes em laboratório. Com base nos resultados, e em um relatório minucioso do LIRAa, é informado quais os maiores pontos de infestação e onde é mais urgente atuar”, informou o gerente da Vigilância Ambiental de Vetores e Animais Peçonhentos e Ações de Campo, Reginaldo Braga.

Foto: Geovana Albuquerque.

Uma das residências visitadas foi do aposentado Ribamar Costa, no Núcleo de Chácaras da Vila Planalto. Apesar de cuidar para evitar focos do mosquito, os agentes de campo detectaram possíveis larvas do Aedes na caixa d’água e em um balde. As amostras serão levadas para análise.

Somente a possibilidade de ter a presença do mosquito já foi o suficiente para Ribamar se prevenir ainda mais. “Foi muito importante a vinda deles, até para esclarecer mais sobre como evitar a presença do mosquito. Agora vou limpar e tirar a caixa d’água para não acumular mais água nenhuma”, comentou.

Averiguar possíveis focos do mosquito nas residências precisa ser um hábito constante e semanal, especialmente no período de chuvas, alerta a chefe substituta do Núcleo Regional de Vigilância Ambiental Norte, Ana Guedes. “Medidas simples e rotineiras podem ajudar a prevenir e manter a população segura”, ressaltou.

Entre elas, é importante lembrar de tampar os tonéis e caixa d’água, manter calhas sempre limpas, deixar garrafas sempre viradas com a boca para baixo, manter lixeiras bem tampadas, deixar ralos limpos e com aplicação de tela, limpar semanalmente ou preencher pratos de vasos de plantas com areia e retirar água acumulada na área de serviço.

Foto: Geovana Albuquerque.

O LIRAa é divulgado trimestralmente pela Secretaria de Saúde para informar os índices de infestação do Aedes, sempre nos meses de fevereiro, maio, agosto e novembro. No consolidado dos primeiros nove meses do ano passado, 834.449 imóveis foram inspecionados – quase 92 mil a mais que no mesmo período em 2018.

O uso de fumacê também foi intensificado em 2019: foram 989.526 aplicações do insumo, contra 62.855 em 2018; e 39.528 aplicações de UBV costal, contra 19.625, em 2018. Além disso, foram instaladas 1.354 armadilhas no período. É importante destacar que o DF está abastecido com o inseticida, garantindo a segurança da população.

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