Áreas com histórico de dengue terão prioridade em ações da Saúde

Nesta semana, agentes farão tratamentos focais e retirada de recipientes que possam acumular água em residências. Governo local também inicia campanha de conscientização

Militar do Corpo de Bombeiros faz vistoria em busca de criadouros do Aedes aegypti em casa no Itapoã. Foto: Gabriel Jabur.
As ações previstas: são retirada de recipientes que acumulam água nas residências, tratamentos focais e instalação de armadilhas em pontos estratégicos. “É um ato rotineiro. As visitas domiciliares são permanentes e incluem inspeção da casa, análise de risco de presença de criadouros, destruição de criadouros, e coleta de larva, se houver, para monitorar a região”, resume o médico veterinário da Diretoria de Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde, Laurício Monteiro.

Nesta semana, de 7 a 11 de novembro, a pasta informou que 650 servidores atuarão em campo. O grupo é formado por agentes de saúde e de endemias e funcionários do Serviço de Limpeza Urbana do DF (SLU).
“As visitas domiciliares são permanentes e incluem inspeção da casa, destruição de criadouros e coleta de larva, se houver, para monitorar a região”Laurício Monteiro, médico veterinário da Diretoria de Vigilância Ambiental

A conscientização dos moradores é ponto fundamental para impedir o nascimento do mosquito, segundo Monteiro. Ele explica que primeiro as equipes atuam na área de educação. Assim, os agentes informam quais são objetos que devem ser eliminados — como pneus, garrafas, vasos — e qual é a maneira adequada de descarte. Depois, é combinado que a população separe os itens e os deixe na porta de casa para que o SLU recolha.

“O objetivo é eliminar criadouros e impedir que o Aedes nasça. O maior papel do estado é dar informações, mas o morador tem de mudar de comportamento”, reforça Monteiro. Nessa linha, o governo de Brasília também lançou uma campanha educativa.

A partir deste domingo (6), será vinculado um vídeo para alertar o brasiliense a não deixar água acumulada. É importante fechar bem a caixa d’água e limpar calhas, por exemplo. Quem encontrar possíveis focos pode informar no número 160.

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